sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A HISTÓRIA DE MINHA VIDA

A história de minha vida foi uma proposta lançada para a 8ª série como um grande desafio a cumprir. O trabalho foi desenvolvido no período de um bimestre. O objetivo desta era fazer com que os alunos resgatassem a sua história de vida, desde o período de gestação, a escolha do nome, árvore genealógica, fatos importantes, entre outros, até os dias atuais. Período esse em que estão concluindo a 8ª série e ao mesmo tempo uma época muito importante de suas vidas, onde finalizam o ensino fundamental e dão início a uma nova fase educacional, o ensino médio. Foi muito gratificante ver o envolvimento dos educandos nesta proposta, envolvendo praticamente toda a família na busca por informações de sua história. O texto foi digitado e ilustrado por fotos que marcaram os momentos mais importantes de suas vidas e logo depois foram encadernados. Foi emocionante ler cada página, cada detalhe da história de cada um. Acredito que mais que uma proposta de trabalho, essa atividade resgatou muito em cada um de nós, nos meus educandos, as suas raízes, suas paixões, seus medos e anseios, em mim, enquanto educadora, o prazer de conhecer cada ser humano na sua essência, naquilo que ele tem de mais bonito, a sua verdade interior, e com isso poder estar mais próxima e entender aos seus apelos, não só como educandos, mas como seres humanos únicos e especiais.












8º FEMUTE

A 8ª série, participou do 8º FEMUTE com uma peça intitulada “O porquinho guloso”. Os educandos mostraram grande desprendimento na interpretação dos seus personagens, levando alegria, reflexão e magia a todos os expectadores.
Parabéns a todos! Mais uma vez demonstraram, com carinho e seriedade, a importância com que abraçam os seus ideais. Valeu!








terça-feira, 4 de novembro de 2008

PROJETO: FOLCLORE, UM RESGATE ÀS BRINCADEIRAS DE INFÂNCIA.

PROBLEMA:
Como o resgate aos brinquedos poderá interferir para tornar o educando ativo no processo de sua construção?

OBJETIVO GERAL:
Estimular o educando a resgatar as raízes dos brinquedos infantis e a interagir com elas, de modo a tornar-se parte integrante desta construção.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Resgatar alguns brinquedos utilizados por nossos pais e avós;
- Oportunizar ao educando o prazer de participar de seu processo de construção;
- Despertar um novo olhar sobre os brinquedos e brincadeiras atuais.
- Proporcionar momentos de reflexão, construção e socialização dos brinquedos resgatados.

ATIVIDADES:
- Leitura do texto: “A boneca no bolso: Vassalisa, a sabida” de Clarisssa Pinkoa Estes;
- Debate sobre o texto anterior;
- Construção das bonecas de pano;
- Leitura do texto: “A colcha de retalhos” de Conceil Correa da Silva;
- Momento de sensibilização para buscar na memória um fato importante de sua vida;
- Esboço da imagem a ser utilizada na colcha de retalhos.
- Construção individual das partes da colcha (pintura com tinta de tecido em lonitas de 20 por 30 cm cada);
- Exposição na escola, das bonecas e da colcha de retalhos, com explanação individual sobre sua construção.

CRONOLOGIA:
3º bimestre

TURMA:
7ª série.

RECURSOS:
- Aparelho de som e cds;
- Máquina fotográfica;
- Xérox (textos);
- Tecidos, linhas e agulhas;
- Fibras;
- Lonitas, tintas e pincéis;
- Rendas de algodão;
- Material de desenho (caderno, lápis, borracha, lápis de cor entre outros).

AVALIAÇÃO:
- Envolvimento nas atividades propostas;
- Construção individual (bonecas, projeto e colcha de retalhos);
- Exposição dos trabalhos na escola;
- Seminário de socialização.

REGISTROS DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO


























Uma colcha de retalhos que aviva a memória e aquece corações

Como uma colcha de retalhos, tudo começou com recortes: desenhos, histórias... a colcha foi crescendo, tornando-se mais bela, e terminou gerando muito, muito calor humano! Ao trabalhar com os alunos fatos importantes de suas vidas eles foram levados a se encontrar com as lembranças do próprio passado. Por meio de imagens, diferentes objetos e relatos, puderam comparar diferentes momentos vividos por cada um.Por fim, a proposta da criação da colcha veio possibilitar a expressão dos próprios alunos, que, utilizando desenhos, retrataram fatos significativos de suas vidas. O trabalho chamou a atenção pela sua beleza plástica e pelo grande envolvimento de todos.O final perfeito para um projeto que reuniu aprendizado, leitura, pintura e valores. Bom para a mente, bom para o coração!
































Observamos que na nossa sociedade tecnológica e consumista, muitas brincadeiras tradicionais foram sendo abandonadas e substituídas por brinquedos eletrônicos, alguns dos quais fazem tudo sozinhos, exigindo o mínimo de participação da criança, geralmente pedindo apenas para apertar alguns botões. Esses brinquedos, que não representam um desafio a quem os manipula, são logo postos de lado e prontamente substituídos por outros que a mídia se empenha em vender. O resgate de brinquedos e brincadeiras tradicionais, sua produção e as possibilidades de exploração por eles oferecidas, devem ser objetivos de toda escola, pois além de fazerem parte da cultura da infância, podem estimular a criatividade, a coordenação motora, a imaginação, a percepção visual, auditiva e tátil e a concentração. “As brincadeiras alimentam o espírito imaginativo, exploratório e inventivo do faz-de-conta e a isso chamamos de lúdico. Brincar tem o sabor de desconhecer o que se conhece, pois cada brincadeira é um universo a ser sempre (re)descoberto, (re)vivido, (re)aprendido” (Pereira, 2000). Creio que fica evidente, para pais e professores, a importância de valorizar as brincadeiras e brinquedos tradicionais da infância com suas crianças, dando-lhes o tempo, o espaço e a oportunidade de brincarem, de serem crianças e de viverem uma infância que merecerá ser lembrada no futuro como feliz e repleta de brincadeiras. Se os próprios adultos puderem lembrar e reviver suas experiências de infância com seus filhos e alunos, ainda melhor. Se não tiveram esta vivência, eis uma oportunidade nova de brincar...

PEREIRA, Eugenio Tadeu. Brinquedos e Infância. In: SEF/MEC. Revista Criança do Professor de Educação Infantil. No. 37 - Nov/02